quinta-feira, 3 de março de 2011

Dicas & Sugestões para Sonoplastas


Alto-falantes e monitor de vídeo


A telas de LCD ou condutores de imagem digital são comuns durante a apresentação de vídeos em diversos eventos , no entanto durante a montagem do equipamento deve-se prestar atenção ao posicionamento das caixas acústicas pois os alto-falantes possuem ímãs, tanto mais poderosos quanto maior for a potência das caixas. E o campo magnético dos mesmos pode causar distorção na imagem apresentada na tela dos monitores. Assim, o ideal é colocar as caixas pelo menos a 1 metro de distância dos monitores.

Ambiente, como evitar a propagação de sons graves / agudos?


As ondas sonoras dos sons agudos possuem maior freqüência do que as dos sons graves. Ondas de maior freqüência são mais facilmente refletidas por superfícies planas, lisas. Em uma sala vazia, quando alguém fala para a distância, um microfone captar as ondas sonoras que saem da boca da pessoa e percorrem uma trajetória reta até ele. Mas, o som emitido no ambiente é também captado pois o som ao encontrar as paredes, o chão ou o teto, refletem-se nesses locais e acabam chegando ao microfone.


Estas ondas que chegam atrasadas somam-se às ondas originais e constituem a chamada reverberação. São compostas, como mencionado no início, principalmente por ondas de maior freqüência, ou seja, sons na faixa médios para agudos. Pode-se diminuir drasticamente o efeito da reverberação dificultando a reflexão das ondas que não percorrem diretamente o caminho entre a pessoa que fala e o microfone.


Uma das soluções é colocar o microfone o mais próximo possível da pessoa, situação onde praticamente todas as ondas sonoras captadas pelo mesmo serão diretas e não refletidas. Quando isto não é viável, funciona recobrir a sala (ou buscar outro local) com carpetes, quadros, móveis, etc. Notando que superfícies irregulares absorvem mais facilmente as ondas sonoras - ou seja, é preferível um banco de tecido a um de madeira, por exemplo, ou um tapete felpudo a um praticamente liso.


É por este motivo que as paredes dos estúdios são recobertas por material especial que dificulta a reflexão das ondas sonoras, com o intuito de eliminar as reverberações.



A propagação do som é diferente para as tonalidades graves e as agudas, devido ao comprimento de onda bem diferente que as mesmas possuem. Sons agudos são sons de alta freqüência, possuindo pequeno comprimento de onda. Sons graves são sons de baixa freqüência, possuindo grande comprimento de onda.


E quanto menor o comprimento de onda, com mais facilidade o som é absorvido ao atingir os diversos objetos existentes através do caminho pelo qual o mesmo se propaga, como carpetes, móveis, objetos decorativos, revestimento do teto, paredes, etc. Assim, os sons agudos são perdidos mais facilmente, porque são absorvidos com mais facilidade pelo ambiente. Quanto maior a distância em que nossos ouvidos estiverem da fonte sonora, menos sons agudos serão percebidos com isso o som como um todo tenderá a tornar-se cada vez mais grave e abafado , durante a apresentação de uma banda ou grupo de louvor na igreja ou em local aberto (estádio por exemplo) é ouvido ao longe somente pelos instrumentos que produzem sons graves (como a percussão da bateria por exemplo).


Quanto menor a participação de agudos em um som, mais difícil é determinar com precisão sua localização e então como solucionar isso? E muito simples, a reprodução do grave deve ser isolada e potencializada, idêntico ao home theater o sobwoofer , uma caixa que emita os sons apenas os sons graves pode ser colocado em qualquer local e inclusive ser uma única peça, ao contrário das caixas pequenas , estas por serem estruturalmente menores serão responsáveis por reproduzirem os sons agudos.



Canais não utilizados em um mixer ou mesa de som


É comum chegarmos a determinadas apresentações e nos depararmos com a existência de ruído de fundo ("ummm..." / "issss...") em sinais de áudio quando a música / voz não estão presentes ? Sim, o que poucos sabem é tal incomodo, nem sempre é gerado pelo aparelho de onde parte o som original, mas pelo simples fato de um canal não utilizado está aberto.


Isso ocorre porque o caminho até a saída, cabos o direcionam através de outros dispositivos (amplificadores, por exemplo) e estão sujeitos a diversas interferências. Quando a música está sendo executada ou a voz está sendo ouvida a partir do microfone, como suas intensidades são bem maiores o ruído torna-se inaudível. Porém nos trechos de pausa é possível em muitos casos ouvi-lo. Com isso você deve está se perguntando o que devo fazer Érico? Então a dica aqui é: - quando se usa um mixer ou mesa de som com várias entradas conectadas (microfones, players, etc...), desativar sempre as entradas que não estão operando no momento (ou abaixando-se o volume do canal - controle Fader - ou interrompendo-o - controle Mute.


Com isso evita-se na saída o constante ruído de fundo formado a partir desses canais não utilizados (que pode até ser ampliado, se vários canais encontram-se nessa situação). Por isso mesário se ligue!

Soluções em tempo hábil durante o sinistro


Recebi recentemente um e-mail de sonoplasta de uma igreja de Teresina – PI, que relata as constantes ocorrências e demora em solucionar situações adversas na operação de áudio de sua igreja.


Isso é o caso típico do que denomino de: o sinistro da operacionalização sonora, algo que tem “nos atormentado mesmo quando prevenidos”.


Pois bem, a mesa de som ou uma ilha de execução de áudio e vídeo devem está regulamente etiquetada, algo desprezado pela maioria dos operadores com isso saliente é essencial etiquetar os cabos e seus referidos setups nas aparelhagens sonoras.


Esse procedimento, embora tome tempo na fase de montagem, facilita em muito eventuais manutenções futuras: a retirada / recolocação de um equipamento para conserto por exemplo, pode ser feita em breves minutos, ao invés de consumir um longo tempo de identificação cabo a cabo procurando descobrir seus trajetos. Existem diversos sistemas de etiquetagem, de profissionais a adaptações as mais variadas possíveis.


A minha dica é sistema simples e durável: utilizando uma impressora de micro, uma folha plástica transparente e amarradores de fios. Imprimir o significado da conexão do fio a ser etiquetado, indicando se é entrada / saída e outras características (MIC A / ENT por exemplo).

As letras devem ser pequenas, com a mesma altura da largura do fio ou ligeiramente maior e serem dispostas em uma única linha.



Recortar um retângulo na folha impressa, contendo o texto, rente ao mesmo acima e abaixo e deixando um espaço de cerca de meio centímetro à esquerda e à direita. A seguir, cortar um retângulo do plástico (o ideal são folhas bem transparentes) do mesmo tamanho que o cortado em papel e sobrepor ao mesmo. Esse retângulo papel+plástico deve ser enrolado no fio no sentido de seu comprimento, formando uma 'casca' sobre o mesmo.



Sobre os espaços deixados de sobra, à esquerda e à direita, colocar amarradores de fios (pequenas fitas plásticas com dentes que, ao serem apertadas, travam-se permanentemente) puxando a extremidade das fitas com um alicate. A etiqueta fixa nesse sistema não corre perigo de soltar-se, é resistente à manipulação e desgaste das letras devido ao plástico e pode ser removida quando necessário cortando-se os amarradores com uma tesoura de ponta fina. As etiquetas devem ser presas próximo aos conectores (5 cm de distância por exemplo). Com isso você solucionar de forma hábil as emergências, ou melhor, sinistro da operacionalização sonora.

Microfone sem fio e ajuste


Operacionalizar o volume de forma agradável é essencial a qualquer evento , em vários tipos de microfones deste tipo é comum a existência de um potenciômetro ("botão de volume") no transmissor conectado ao microfone ou no próprio corpo do microfone.


Este botão controla o nível de modulação do sinal gerado pelo microfone, de acordo com o esperado pelo receptor. Seu nível não deve nem ser colocado muito baixo (para evitar a geração de ruídos no sinal causados pela amplificação excessiva por parte do receptor) nem muito alto (para evitar distorção no sinal gerado pelo sistema). Deve, na verdade, ser ajustado de acordo com a potência da fonte sonora (pessoas que falam mais baixo ou mais alto) . O mesmo cuidado deve ser tomado no lado de recepção do sinal, para concluir o controle de volume do receptor deve obrigatoriamente está na posição mediana ou tecnicamente conhecida como “flet”, pois o comando da operacionalização do volume é a mesa de som.



A parte que contém o transmissor consome bateria muito mais rapidamente do que a parte que contém o receptor; sempre é bom verificar antes de sair para efetuar alguma gravação o estado das baterias e a disponibilidade de baterias de reserva e quando não utilizar o microfone desconectar a bateria para que não haja consumo desnecessário, com isso você evitar a famosa “falha no áudio” durante a apresentação do evento .

Teste de microfones, como fazê-lo de forma adequada?


O famoso “1,2,3 testando ...” é ineficiente , a forma correta para efetuar um teste no áudio é estabelecer uma conversação ou (pedir preferencialmente ao apresentador que fale algo sobre suas atividades) e durante essa conversa ir ajustando o nível do volume, pois é nesse tom que muito provavelmente ele falará durante o evento ,com isso haverá exatidão do ajuste do som captado por um microfone .

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